terça-feira, 15 de maio de 2007

MEUS FILHOS - escrito próprio


Ramayana e Emmanuel são meus filhos.
Acho que a única coisa realmente boa e que marca a minha passagem por essa vida, foi ter tido esses dois magníficos filhos. Neles espero que tenham ficado a pequena parte boa do que eu sou, do que ficou em mim dos meus pais. Eles são inteligentes, estudiosos, tem um futuro lindo e prospero pela frente, perspectivas de vida maravilhosa, e eu fico feliz por isso. Mesmo sem ter proporcionado nada disso a eles, ou seja, apesar de minha falta, de meus erros e minhas culpas, Deus os protegeu, os iluminou e lhes deu um destino não menos que formidável, é claro que terão que lutar suas próprias lutas, terão obstáculos a ultrapassar, como todo mundo, mas já sabem que a vida é difícil e que é preciso se preparar para enfrentá-la, e o estão fazendo. Eu apenas peço ao meu Deus que os proteja sempre, que os faça cometer o menor número de erros possíveis, e principalmente que não cometam erros como os meus, e fundamentalmente, sejam FELIZES.
Tudo que podemos querer nessa vida é sermos felizes, é tudo o que eu sempre quis pra mim, e ainda quero. Mas nos últimos anos tenho me acostumado a ser feliz, apenas por saber que eles estão felizes, que eles tem a proximidade dos avós e da mãe, a cuidá-los, a orientá-los, e a essas pessoas que eu não tenho nenhum relacionamento, eu quero aqui agradecer. A minha vida tem sido triste longe deles, mas essa tristeza é o preço dos meus erros, mas como tudo na vida, as compensações existem, e a felicidade deles compensa.
Eles moram em outro país, e essa distância geográfica aumentou as dificuldades, porém, a distância afetiva que nos separava diminuiu com a visita que fizeram nas férias desse ano, e me deixou profundamente feliz, como a tempos eu não ficava. As saudades agora, são maiores.
Ra e E, Deus os proteja, os ilumine, lhes oriente e mostre os caminhos do amor e da felicidade, que seus sonhos se realizem e que a vida seja como uma brisa fresca no verão, doce como bolo de chocolate, leve como uma pena, e alegre como aquela musica que faz vocês dançarem sem perceber.
Eu os amo!

Alnary Filho
12/10/2006

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