quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

CONTRAREVOLUÇÃO NA JUSTIÇA - por Boaventura de Souza Santos

Caros amigos e leitores, o artigo abaixo é mais que um alerta a todos os que são engajados em lutas sociais, é imprescindível que estejamos atentos a isso, e mais do que nunca é necessário utilizarmos de nossas únicas armas, que são o voto e a organização para pressão popular.

Abraços
Alnary

TENDÊNCIAS/DEBATES


ESTÁ EM curso uma contrarrevolução jurídica em vários países latino-americanos. É possível que o Brasil venha a ser um deles.
Entendo por contrarrevolução jurídica uma forma de ativismo judiciário conservador que consiste em neutralizar, por via judicial, muito dos avanços democráticos que foram conquistados ao longo das duas últimas décadas pela via política, quase sempre a partir de novas Constituições.
Como o sistema judicial é reativo, é necessário que alguma entidade, individual ou coletiva, decida mobilizá-lo. E assim tem vindo a acontecer porque consideram, não sem razão, que o Poder Judiciário tende a ser conservador. Essa mobilização pressupõe a existência de um sistema judicial com perfil técnico-burocrático tico, capaz de zelar pela sua independência e aplicar a Justiça com alguma eficiência.
A contrarrevolução o jurídica não abrange todo o sistema judicial, sendo contrariada, quando possível, por setores progressistas.
Não é um movimento concertado, muito menos uma conspiração. É um entendimento tácito entre elites político-econômicas e judiciais, criado a partir de decisões judiciais concretas, em que as primeiras entendem ler sinais de que as segundas as encorajam a ser mais ativas, sinais que, por sua vez, colocam os setores judiciais progressistas em posição defensiva.
Cobre um vasto leque de temas que têm em comum referirem-se a conflitos individuais diretamente vinculados a conflitos coletivos sobre distribuição de poder e de recursos na sociedade, sobre concepções de democracia e visões de país e de identidade nacional.
Exige uma efetiva convergência entre elites, e não é claro que esteja plenamente consolidada no Brasil. Há apenas sinais nalguns casos perturbadores, noutros que revelam que está tudo em aberto. Vejamos alguns:


1- Ações afirmativas no acesso à educação de negros e índios. Estão pendentes nos tribunais ações requerendo a anulação de políticas que visam garantir a educação superior a grupos sociais até agora dela excluídos.
Com o mesmo objetivo, está a ser pedida (nalguns casos, concedida) a anulação de turmas especiais para os filhos de assentados da reforma agrária (convênios entre universidades e Incra), de escolas itinerantes nos acampamentos do MST, de programas de educação indígena e de educação no campo.


2- Terras indígenas e quilombolas. A ratificação do território indígena da Raposa/Serra do Sol e a certificação dos territórios remanescentes de quilombos constituem atos políticos de justiça social e de justiça histórica de grande alcance. Inconformados, setores oligárquicos estão a conduzir, por meio dos seus braços políticos (DEM, bancada ruralista) uma vasta luta que inclui medidas legislativas e judiciais.
Quanto a estas últimas, podem ser citadas as "cautelas" para dificultar a ratificação de novas reservas e o pedido de súmula vinculante relativo aos "aldeamentos extintos", ambos a ferir de morte as pretensões dos índios guarani, e uma ação proposta no STF que busca restringir drasticamente o conceito de quilombo.


3- Criminalização do MST. Considerado um dos movimentos sociais mais importantes do continente, o MST tem vindo a ser alvo de tentativas judiciais no sentido de criminalizar as suas atividades e mesmo de o dissolver com o argumento de ser uma organização terrorista.
E, ao anúncio de alteração dos índices de produtividade para fins de reforma agrária, que ainda são baseados em censo de 1975, seguiu-se a criação de CPI específica para investigar as fontes de financiamento.


4- A anistia dos torturadores na ditadura. Está pendente no STF arguição de descumprimento de preceito fundamental proposta pela OAB requerendo que se interprete o artigo 1º da Lei da Anistia como inaplicável a crimes de tortura, assassinato e desaparecimento de corpos praticados por agentes da repressão contra opositores políticos durante o regime militar.
Essa questão tem diretamente a ver com o tipo de democracia que se pretende construir no Brasil: a decisão do STF pode dar a segurança de que a democracia é para defender a todo custo ou, pelo contrário, trivializar a tortura e execuções extrajudiciais que continuam a ser exercidas contra as populações pobres e também a atingir advogados populares e de movimentos sociais.
Há bons argumentos de direito ordinário, constitucional e internacional para bloquear a contrarrevolução jurídica. Mas os democratas brasileiros e os movimentos sociais também sabem que o cemitério judicial está juncado de bons argumentos.

BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS, 69, sociólogo português, é professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal). É autor, entre outros livros, de "Para uma Revolução Democrática da Justiça" (Cortez, 2007).



quarta-feira, 18 de novembro de 2009

CLASSE MÉDIA


Vendo os ataques do PSDB ao PT, na Globo ontem, sobre os problemas do apagão, não pude deixar de perceber que as considerações abaixo tem muita lógica, pois afinal, a mensagem que eles transmitiram é para a Classe Média, a velha formula né: “vamos aproveitar tudo que acontece de ruim pra culpar o PT”, no caso agora o alvo é a Dilma.

O PSDB, latiu ontem como se quando estava no governo nada de ruim tivesse acontecido, se apresentando como os salvadores do País, uma coisa tão rídicula e tão obcena que talvez até mesmo essa Classe Média, que reclama de barriga cheia, possa ficar em dúvida. Mas resista! Pois como o texto abaixo explica de modo didático, as aspirações da CM, se baseiam nas ilusões que consomem através de seus meios restritos de informação, aliados aos seus inerentes preconceitos de classe que apreendem desque nasceram.


O Texto abaixo mostra como entrar pra classe-média, como é o pensamento da classe-média, mesmo sem que a renda seja exatamente da classe-média, confira:


CULPA DO LULA:


"Culpa do Lula" é um expediente médio-classista que caracteriza qualquer coisa que possa dar errado no Brasil. É um híbrido de "transferência de responsabilidades" com "senso de posição social", dois conceitos interligados que compõem a filosofia de vida da Classe Média. Logo, para ingressar neste grupo especial da nossa sociedade, será necessário aprender a vincular o nome do ex-metalúrgico a qualquer evento ou constatação negativa que envolva o Brasil. Afinal, não basta ignorar o presidente. A revista, a tevê, o jornal e tudo aquilo em que você acredita urram para que você o odeie. Obedeça.


Ora, o apagão é culpa do Lula, afinal foi o Lula que inventou e implementou o sistema de energia, claro que a culpa é dele! E mais, da Dilma, afinal não é ela quer ser Presidente, e mais a culpa é do PT, claro, essa entidade demoniaca que até mesmo influencia e corrompe as condições climáticas. E ainda a Dilma fica quieta, que horror, a culpa é deles por eu não poder assistir o Jornal Nacional e a novela.

Um bom estudo de caso consiste na observação das reações e do posicionamento da Classe Média em relação à disputa para sede das Olimpíadas de 2016. Imagine voltar a alguns dias antes da escolha da cidade sede dos Jogos Olímpicos. Como bom membro da Classe Média, você primeiramente duvidaria, com todas as suas forças, da capacidade do governo brasileiro conseguir uma coisa dessas. Culpa do Lula. Um país tão bagunçado assim nunca será capaz de trazer pra cá um evento tão importante, de gente civilizada, uma coisa tão grandiosa e que nos traria tantos benefícios. Nosso presidente é despreparado e a comunidade internacional não o leva a sério. Culpa do Lula de novo.

Com o passar dos dias, a televisão (sua janela límpida e cristalina para a verdade sobre o mundo) lhe informaria que as chances são reais. E se o Rio vencer, não haverá culpa de nada para imputar no Lula. Isto seria capaz de botar em parafuso a cabeça do cidadão, tal qual um software mal programado com erro de sintaxe - um legítimo fatal error. Felizmente o cérebro humano possui mecanismos que impedem esse tipo de conflito: o médio-classista automaticamente começa a reconsiderar sua opinião sobre os Jogos Olímpicos, uma forma de desfazer esse nó nos neurônios.

O Rio está quase ganhando. A partir desse momento, o cidadão de Classe Média já conjectura se ser sede de Olimpíadas é realmente bom para o Brasil. Afinal, somos um país de terceira, violento, corrupto e pobre. Culpa do Lula. Tomara que o Rio perca. Aí, sai o anúncio: o Rio venceu. Agora, o médio-classista tem certeza de que isso é ruim. Além de ser um desrespeito com o Primeiro Mundo, um evento desse porte tem tudo para ser um fracasso em terras brasileiras. Vão desviar esse dinheiro, que deveria ser investido em educação e saúde (finja que você se importa, não interessa se você é usuário de educação e saúde privadas). E o dinheiro dos seus impostos vai pra mão dos políticos, que vão roubar quase tudo. Culpa do Lula (ignore que ele não será o Presidente em 2016).

RACISMO:

Para se tornar um genuíno membro da Classe Média brasileira, você não pode ser racista. Simplesmente porque, na ótica da Classe Média, o racismo não existe no Brasil. Não existe privilégio para nenhuma raça, tudo se pode conseguir através do esforço e do trabalho, seja a pessoa médio-classista ou negra. Convença-se disso.

Racismo hoje, talvez só nos Estados Unidos. Ali sim já se praticou racismo "do bom", racismo "de raiz", onde qualquer um pode encher um neguinho de porrada ou atear fogo na casa dele quando quiser... Mas hoje, nem lá as coisas são como eram... o presidente deles é negro, então os negros não têm do que reclamar.

Tome cuidado! Essa história de cotas, de segregação racial, de discriminação e tratamento diferenciado não pode afetar sua culta percepção do mundo, a percepção de quem recebeu uma bela educação paga nos melhores colégios católicos. Você dever entender isso como mera coisa de livros de História, coisa que ninguém lembra mais, da época em que trouxeram os negros escravizados da África, situação que logo mudou quando a Princesa Isabel assinou a tal parada, e desde então brancos e negros têm acesso ao que quiserem em igual condição.

Para demonstrar a seus estimados colegas da Classe o quanto você faz por merecer a aceitação no grupo, discuta, sempre que surgir o tema, sobre como os negros simplesmente não querem estar na mesma posição dos brancos (lembre-se de representar uma "indignação analítica contida" quando disser isto). Você causará suspiros de admiração, será ouvido e respeitado por seus pares. Argumente que, se você conseguiu chegar onde chegou, qualquer negro também conseguiria, pois este é um país onde o mérito funciona e é a base de tudo. Diga que você acha estranho, mas talvez, por uma questão de gosto pessoal, eles prefiram jogar capoeira a ir para a Universidade (novamente contenha a indignação de palestrante culto). E dê o veredito: se os negros estão reclamando, botando a culpa nos brancos, querendo cotas, se organizando em grupos culturais, movimentos de ações afirmativas e bandas de música black, eles é que são racistas! (neste ponto, você fica autorizado pela audiência a ignorar a autocontradição).

Por fim, para dar o golpe de misericórdia e carimbar de vez seu passaporte ao mundo da Classe Média, fale sobre sua relação com os negros. Decore: você não deve ter nada contra nem a favor deles. Você os trata como qualquer pessoa, e às vezes, com humilde magnificência, até dá bom dia ao jardineiro do prédio e à diarista. Você não namoraria uma pessoa negra, mas até daria uns pegas (se ela não contasse pra ninguém). Você acha que o Governo tinha que criar Escolas Técnicas para "capacitar" pessoas para o trabalho manual, o que é uma ótima alternativa para os negros arrumarem empregos. Defenda o ponto de vista que explica que as Universidades, as vagas de Juiz de Direito e a alta sociedade têm pouquíssimos negros apenas por coincidência, ou até mesmo uma questão estatística: eles existem mesmo em menor número, tanto que você quase não os vê nas festas que frequenta. E, no final, você deve rir dizendo que ainda tem gente que acredita nessa baboseira de "casa grande" e "senzala".

INFORMAÇÃO (leitura da Classe Média)

Para o médio-classista, é muito difícil arrumar um tempo pra ler. A vida atribulada, os negócios, a ralação diária para garantir as contas pagas (graças a Deus), os filhos, a faculdade, nada disso deixa tempo para uma boa leitura. Mas isso tem que ser feito, afinal, a superioridade intelectual é inerente à Classe, e não há como declamar nas seções de cartas da revista semanal, (Veja, por exemplo, muito utilizada como fonte do Médio-classista brasileiro) sobre a falta de instrução do povão se você não ler seus dois livros anuais.

Quem não tem tempo para ler tem que ser seletivo, e ser seletivo é uma especialidade do cidadão da Classe Média. Então, para que todo mundo na Book Store saiba que você é Classe Média, vá direto aos Best-Sellers. Ali você terá segurança para escolher um livro "da moda", um livro que fará todo mundo no seu trabalho te admirar, um livro que todos quererão emprestado. Apareça com algum best-seller da semana e incremente sua reputaçao tanto de "culto" quanto de "antenado", igual àquele cara que introduziu O Código da Vinci na turma do escritório. A lista dos mais vendidos nunca erra.


O leitor médio-classista, antes de tudo, é um eclético. Não importa o tema, não importa o autor: o que estiver na moda, se vender muito, ele compra. Mas sempre há os gêneros que fazem mais sucesso: mistério, esoterismo, espiritismo, política, auto-ajuda sempre são considerados bons livros. Mas se você quer mesmo é botar pra quebrar, pode ir às últimas consequências do médio-classismo e apelar para os "gênios" deste público: Paulo Coelho, que tem mistério, esoterismo e auto-ajuda, tudo misturado; Ali Kamel, que junta política e ficção; Dan Brown, só porque escreveu o tal Código... Mas se você, aspirante à Classe Média, persiste num impasse diante de tantas boas opções da banca de Best Sellers, atente a um macete que nunca falha: na dúvida, compre o que tem a capa mais bonita.


Conclusão:

Para ser da Classe Média, a “Culpa do Lula” precisa ser uma entidade tão sagrada para você, que te faça torcer com ardor e sinceridade para que o Brasil perca. É claro, baseado na sua “profunda” base de dados e discursos teleguiados da Classe Média. Pois só assim você poderá pronunciar "culpa do Lula", em tom de palavras mágicas, sentando em seu sofá quentinho e macio, cercado pelas grades do condomínio, tomando seu café e vestido com seu roupão felpudo. Esta será a sua fórmula para dormir tranquilo depois do Fantástico.

Fonte e fotos www.classemediawayoflife.com.br

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

PONTA GROSSA GRITA POR SOCORRO - Texto Próprio


Nas últimas semanas Ponta Grossa tem gritado por socorro, mesmo que com poucas vozes para desfechar esse grito. A construção do aterro sanitário, o famigerado CTR da PGA – chorume de letras - que por ora está embargado, ainda apresenta-se como ameaça para a nossa região. O relatório preparado pelo professor e geólogo da UEPG, Mário Sérgio de Melo, demonstra que a área está dentro da A.P.A. da Escarpa Devoniana, junto ao Parque Municipal do Capão da Onça, próximo ao Parque Nacional dos Campos Gerais; região de rico patrimônio ambiental e natural da cidade. Alerta que os solos no local são arenosos, permeáveis, inadequados como fundação e material de cobertura do aterro, com isso, será necessário trazer solo de outros locais, com maiores impactos ambientais, o documento também aponta que o IAP ignorou ou não respondeu, questionamentos levantados pela UEPG e de audiências públicas. Mas isso não é tudo, o Sr. Burko, presidente do IAP em recente programa de rádio local, disse que “ninguém impedirá a construção do aterro” e que o lixo de outras localidades virão para Cidade sim, deixando claro sua preocupação em transformar Ponta Grossa no depósito de lixo do Paraná, emporcalhando com esse lixo suas tão flamejantes medalhas de “herói” das questões ambientais. E isso tudo acontece em frente ao Conselho de Meio Ambiente, que inacreditavelmente aprovou o empreendimento. Mesmo sendo apenas consultivo, o CONDEMA legitima, enquanto entidade e as vistas do povo, esse absurdo. Quando referimo-nos ao grito de poucas vozes, falamos das vozes de outras entidades, estudantes e professores, que, inclusive, foram tachados de imbecis em comentários publicados em jornais impressos locais. Pois eles, essas vozes, nossas vozes, esperamos que esse grito seja ouvido, principalmente às luzes das eleições do ano que vem, pois, se existe um momento em que precisamos da ação de nossos representantes, é agora e não nos palanques de promessas perdidas de 2010.

Foto by Sebastião Salgado

Alnary Rocha - 21/09/2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009

EU COMI A MADONNA - Ana Carolina


Me esquenta com o vapor da boca
E a fenda mela
Imprensando minha coxa
Na coxa que é dela

Dobra os joelhos e implora
O meu líquido
Me quer, me quer, me quer e quer ver
Meu nervo rígido

É dessas mulheres pra comer com dez talheres
De quatro, lado, frente, verso, embaixo, em pé
Roer, revirar, retorcer, lambuzar e deixar o seu corpo
Tremendo, gemendo, gemendo, gemendo

Ela 'tava' demais,
peito nu com cinco ou seis colares,
me fez levitar em meio a sete mares,
e me pediu que lhe batesse, lhe arrombasse,
lhe chamasse de cafona, marafona, bandidona.

Fui eu quem bebi, comi a Madonna
Fui eu quem bebi, comi a Madonna

Chegou com mais três amigas, cinta liga,
perna dura, dorso quente
toda língua e me puxou
Me apertou, me provocou e perguntou:
Quem é tua dona? Quem é tua dona? É,

Fui eu quem bebi, comi a Madonna
Fui eu quem bebi, comi a Madonna

domingo, 26 de julho de 2009

TEMPS "CE VIEUX CAMARADE" - pretenso poema, em francês (estará correto?)

Combien de temps cela fait-il ?
Que je ne te désire plus....
Que je ne t’embrasse plus
Quelle peine me poursuit ?

Combien de temps faut-il ?
Avant que je ne sois en paix…
Avant que je ne sente ton odeur
Quelle peine me poursuit?

Combien de temps cela fait-il
Que je ne ressens plus rien...
Que je n’ai plus la joie de tes sourires
Quelle peine gît-ici ?

Alnary Rocha
27/06 - Date de cette douleur qui me poursuit! / 2009

Tradução:

Tempo “mano véio”

Quanto tempo faz?
Que não te desejo mais...
Que não tenho o seu beijo
Quanta dor me trás?

Quanto tempo mais?
Que não tenho paz...
Que não tenho o seu cheiro
Quanta dor me trás?

Quanto tempo faz?
Que eu não sinto mais...
Que não tenho o seu sorriso
Quanta dor aqui jaz?

Alnary Rocha
27/06/2009

segunda-feira, 20 de julho de 2009

DRIVE - The Cars - performed by Scorpions


Eu não sei bem por que, mas essa musica me faz chorar...
Ela é do The Cars, uma banda que não conheço, mas quando tocada e cantada pelo Scorpions...vira magia...
Ela está gravada no álbum Scorpions Acoustica...escutem...

Drive

Who's gonna tell you when,
It's too late
Who's gonna tell you things
Aren't so great.

You can't go on, thinking,
Nothing is wrong, but bye,
Who's gonna drive you home,
tonight?

Who's gonna pick you up,
When you fall?
Who's gonna hang it up,
When you call?

Who's gonna pay attention,
To your dreams?
And who's gonna plug their ears,
When you scream?

You can't go on, thinking,
Nothing is wrong, but bye,
Who's gonna drive you home,
tonight?

Who's gonna hold you down,
When you shake?
Who's gonna come around,
When you break?

You can't go on, thinking,
Nothing is wrong, but bye,
Who's gonna drive you home,
tonight?

Oh, you know you can't go on, thinking,
Nothing is wrong,
Who's gonna drive you home,
tonight?

quarta-feira, 10 de junho de 2009

BIOGRAFIA DE ALCIDES DA SILVA ROCHA - vô Rochinha - avô do autor desse Blog, por Horácio Nunes Rocha


Alguns dados biográficos do senhor Alcides da Silva Rocha, solicitados pela Câmara Municipal de Ponta Grossa, para a finalidade de homenageá-lo com nome de RUA da cidade.

O TEXTO DE DADOS BIOGRÁFICOS É DE AUTORIA DE HORÁCIO NUNES ROCHA.

Lei: Nominação de RUA.
Autoria: Vereador Dr. José Mendes.
Data: Novembro de 1967.
RUA ALCIDES DA SILVA ROCHA.
Local: Jardim América – Ponta Grossa-PR.

A vida humana é fugaz, tênue e passageira, por isso, para que ela não seja também vã, é preciso outorgar-lhe sentido, pois dessa forma ela é capaz de transcender sua limitação material e permanecer para sempre na memória daqueles que foram tocados por suas ações, concedendo-lhe, assim, um pouco de imortalidade.

Na frase poética: SER LEMBRADO É NÃO MORRER JAMAIS...

O Senhor Alcides da Silva Rocha, era filho do Coronel Antônio Maria da Rocha e da Senhora Luiza da Silva Rocha.
Nasceu na cidade de JAGUARIAÍVA-PR, na Fazenda de seu pai - Fazenda Taquaral, no dia 18 de junho de 1898.
Casou-se com a Senhora Ana Rita Nunes Rocha – LILITA, e tiveram 13 filhos:
Horácio, Luiz, Sidney, Nael, Rubem, Edny, Alnary, Antônio, João Arivaldo, João Maria, Siloé Clodney, Rosaldo Lenington e Alcides Ivan.

O Senhor Rochinha, como era carinhosamente conhecido, foi um lutador incansável e vencedor, no enfrentamento das dificuldades que a vida se nos apresenta, nunca deixando de seguir a orientação de sua bússola – O Evangelho do SENHOR JESUS CRISTO.
Mesmo sendo filho de pais abastados, empregou-se no ano de 1915, na Estrada de Ferro São Paulo – Rio Grande do Sul, que era explorada por um grupo econômico inglês muito poderoso financeiramente, na sua especialidade telegráfica, depois de ter concluído seus estudos colegiais em educandário alemão e, ter se habilitado na arte telegráfica (código Morse), na Estação Ferroviária da cidade de Castro-PR.

Aposentou-se em 1962 com 47 anos de serviços ininterruptos, quando era Diretor-Gerente do Departamento de Contabilização e Finanças da Rede Ferroviária, na cidade de Ponta Grossa-PR, depois de ter prestado o seu ofício, em vários setores e estações da malha ferroviária, juntamente com sua dedicada esposa e filhos, recebendo sempre o amor e o encorajamento da esposa amorosa, boa e fiel – Dona LILITA!

O Senhor Alcides da Silva Rocha, por inspiração do Divino Espírito Santo, orientou a sua vida nos ensinamentos de JESUS CRISTO.
Estava sempre pronto e voluntário para servir os necessitados e quem quer que fosse sem distinção.

Nas suas mudanças constantes, devido seu ofício itinerante pelo interior do Estado do Paraná, teve de residir em várias localidades muito carentes de recursos médicos, pois não havia recurso algum do sistema convencional de saúde nessas vilas.
Então, papai socorria muita gente doente e sofredora que o procuravam, aplicando seus conhecimentos de saúde e de higiene graciosamente e com amor, a qualquer hora do dia ou da noite, sempre com uma palavra de carinho e conforto, que lhe valeu granjear um número enorme de amigos.

Também, nessas localidades, não existiam estabelecimentos de ensinos escolares e muito menos professores! - Então, com o auxílio de sua esposa, a nossa querida mãe Dona Lilita, nos ensinavam os primeiros passos para alfabetizar os seus filhos, bem assim como crianças, adolescentes e adultos da redondeza, com amor e carinho sem cobrar absolutamente nada por tão benemérito trabalho, na convicção que estavam exercendo suas obrigações de cidadãos e de brasilidade para a grandeza de nossa NAÇÃO, mesmo que fosse, como eles diziam: “Uma gotinha dágua para ajudar apagar a ignorância”

A recompensa que nossos pais recebiam com muita alegria, era constatar a satisfação do educando, quando não mais se sentia analfabeto! E nós seus filhos, mais adiante, depois de ter aprendido os seus ensinamentos, também procurávamos transmitir a quem desejasse os conhecimentos recebidos de nossos pais.

Nas revoluções militares de 1930 e 1932, papai como Chefe de Estação Ferroviária, não abandou o seu posto de Chefe de Estação, quando seus auxiliares debandaram, deixando-o só.
Ele foi fator preponderante na comunicação entre as tropas beligerantes dos Estados do Sul do Brasil, usando o telégrafo por fio, através do código MORSE. Não existia outro meio eletrônico quando dessas revoluções militares.

Foi assim, que por sua persuasão e ponderação, evitou que muitas vidas fossem sacrificadas e, na parte material, que muitas pontes e prédios das Estações Ferroviárias fossem destruídos.

Para espelhar o que a alma do povo sentia a seu respeito, seria bom visitar o meu SITE http://www.nunesrocha.ubbihp.com.br/ e ler a Crônica de Vieira Filho, Perfis da Cidade, publicada no Jornal Diário dos Campos de 27 de setembro de 1967, e agora editada neste meu SITE.

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná e a Câmara Municipal da cidade de Ponta Grossa, representando o sentimento do povo, manifestaram sentimentos de pesar pelo falecimento do senhor Alcides da Silva Rocha, na cidade de Ponta Grossa, no dia 24 de setembro de 1967.

BIOGRAFIA DE ANNA RYTA NUNES ROCHA - VÓ LILITA - avó do autor desse Blg, por Horácio Nunbes Rocha


Alguns dados biográficos da Senhora LILITA NUNES ROCHA, solicitados pela Câmara Municipal da cidade de Ponta Grossa-PR, para a finalidade de homenageá-la com nome de RUA da cidade.

O TEXTO DE DADOS BIOGRÁFICOS É DE AUTORIA DE HORÁCIO NUNES ROCHA.


Lei nº.5595. Nominação de Rua.
Autoria: Vereador EDINHO MORO.
RUA LILITA NUNES ROCHA.
Local: JARDIM ALPHAVILLE-PONTA GROSSA-PR.


A vida humana é fugaz, tênue e passageira, por isso, para que ela não seja, também, vã, é preciso outorgar-lhe sentido, pois dessa forma ela é capaz de transcender sua limitação material e permanecer para sempre na memória daqueles que foram tocados por suas ações, concedendo-lhe, assim, um pouco de imortalidade.

Na frase poética: Ser lembrado é não morrer jamais...


Dona Ana Rita Nunes Rocha – (Lilita), filha do Coronel Horácio Nunes e Dª.Ubaldina Santana Nunes, nasceu em Teixeira Soares-PR, no dia 08 de novembro de 1903, radicando-se nesta cidade desde 1923.

Casou-se com o Sr.Alcides da Silva Rocha, com quem teve os filhos: Horácio Nunes Rocha, Luiz Nunes Rocha, Sidney Nunes Rocha, Nael Nunes Rocha, Rubem Nunes Rocha, Edny Rocha Saad, Alnary Nunes Rocha, Antônio Nunes Rocha, João Arivaldo Nunes Rocha, João Maria Nunes Rocha, Siloé Clodney Nunes Rocha, Rosaldo Lenington Nunes Rocha e Alcides Ivan Nunes Rocha.

Dona Lilita enfrentou sem temor e com heroísmo a luta para criar e educar uma prole tão grande, possibilitando aos seus filhos a oportunidade de tornarem-se cidadãos úteis e capazes na sociedade, com a ajuda do esposo bom e amoroso, sempre com palavras carinhosas e sorriso nos lábios, encorajava e ensinava aos seus filhos trilharem por caminhos seguros conforme o Evangelho de JESUS CRISTO – NOSSO SALVADOR.

Por força de obrigações de seu esposo, que era Agente Ferroviário, na época teve que residir em diversas localidades, porém, por onde passou deixou seu rastro de luz, principalmente no sentido de alfabetizar os seus filhos e as crianças das redondezas, que ficavam encantadas com a forma carinhosa de alfabetizá-las e prepará-las para o futuro, obtendo como recompensa por esse gesto, a satisfação de ver e sentir a alegria de cada uma das crianças ao aprender os primeiros ensinamentos.

Dª. Lilita orientou a sua vida nos princípios do evangelho de JESUS CRISTO, tendo sempre boa vontade, ajudando os necessitados com dedicação, haja vista, que estava pronta para servir, sem distinção de pessoas, destacando-se também na filantropia.

Como membro efetivo da Sociedade as Samaritanas de Ponta Grossa, trabalhou muito e colaborou financeiramente por toda a sua vida para ajudar várias obras sociais de nossa cidade, principalmente para a criação e construção do Hospital Evangélico de Ponta Grossa.

Em julho de 1964, contribuiu generosamente com a campanha Ouro do Paraná, para o Brasil – Ponta Grossa, conforme certificado arquivado juntamente com os demais documentos que lhe pertenciam.

Faleceu em 24 de julho de 1982, nesta cidade, onde deixou como seu maior legado, o exemplo de bondade, trabalho e amor ao próximo.

BIOGRAFIA DE ALNARY NUNES ROCHA - Pai do autor desse Blog, por Horácio Nunes Rocha - Tio Horácio



Alguns dados biográficos de Alnary Nunes Rocha, solicitados pela Câmara Municipal de Ponta Grossa-PR, com a finalidade de homenageá-lo com nome de RUA da cidade.

O TEXTO DE DADOS BIOGRÁFICOS É DE AUTORIA DE HORÁCIO NUNES ROCHA.


Lei Nº. 5598 de nominação de RUA.
Autoria: Vereador Edinho Moro.

RUA ALNARY NUNES ROCHA.

Local: Jardim Alphaville – Ponta Gross-PR.


A vida humana é fugaz, tênue e passageira, por isso, para que ela não seja, também, vã, é preciso outorgar-lhe sentido, pois dessa forma ela é capaz de transcender sua limitação material e permanecer para sempre na memória daqueles que foram tocados por suas ações, concedendo-lhe, assim, um pouco de imortalidade.

Na frase poética: SER LEMBRADO É NÃO MORRER JAMAIS...


Alnary Nunes Rocha era filho do Sr.Alcides da Silva Rocha e de Dª.Lilita Nunes Rocha; nasceu em Ibaiti-PR, no dia 15 de junho de 1934.
Casou-se com a Senhora Sônia Maria Rizental da Luz - que passou a chamar-se: Sônia Maria Rocha, com a qual teve os filhos: Alnary Nunes Rocha Filho e Isabella Luz Rocha.

O Dr.Alnary, foi um lutador incansável no soerguimento da cidade de Ponta Grossa-PR, que ele amava tanto.

Sua vida foi pautada ao trabalho e com dedicação, tanto assim, que exerceu importantes funções, tais como: Radiotelegrafista da Estrada de Ferro; Diretor de Comunicação da Petrobrás, no setor Eletrônico, onde se aposentou; Gerente da Bamerindus Seguro; Jornalista dinamicamente atuante do Jornal - O Estado do Paraná e, em todos os demais jornais de nossa cidade; Advogado competentíssimo e muito dinâmico, inscrito na OAB - PR sob o número 7984.

Foi aprovado em Concurso para o cargo de Juiz Federal, porém, não chegou a assumi-lo em razão de seu precoce falecimento.

Além desses predicados, possibilitou aos seus filhos a oportunidade de tornarem-se úteis e capazes na sociedade humana.

O Dr.Alnary foi um cristão dedicado, tendo sempre boa vontade, ajudando os necessitados, haja vista, que estava sempre pronto para servir, destacando-se também na filantropia.

Espelhando o sentimento do povo, a Assembléia Legislativa do Estado do Paraná e a Câmara Municipal de Ponta Grossa, apresentaram à família, sentimentos de pesar quando de seu falecimento, em 14 de fevereiro de 1994, na cidade de Curitiba-PR deixando esposa, filhos e netos que procuram mirar-se no exemplo de bondade, humanidade e amor ao próximo, que ele cultivou diariamente como seu maior legado.

BIOGRAFIA DE NAEL NUNES ROCHA, TIO NAEL - por Horácio Nunes Rocha - Tio Horácio



Alguns dados biográfico de NAEL NUNES ROCHA, solicitados pela Câmara Municipal de Ponta Grossa-PR, para a finalidade de homenageá-lo com nome de RUA da cidade.

O TEXTO DE DADOS BIOGRÁFICOS É DE AUTORIA DE HORÁCIO NUNES ROCHA.

Lei nº.5740 - Nominação de RUA.
Autoria: Vereador MESSIAS CARNEIRO DE MORAIS.
RUA NAEL NUNES ROCHA.
Local: Jardim Alphaville-Ponta Grossa- PR


A vida humana é fugaz, tênue e passageira, por isso, para que ela não seja, também, vã, é preciso outorgar-lhe sentido, pois dessa forma ela é capaz de transcender sua limitação material e permanecer para sempre na memória daqueles que foram tocados por suas ações, concedendo-lhe, assim, um pouco de imortalidade.

Na frase poética: SER LEMBRADO É NÃO MORRER JAMAIS...


Nael Nunes Rocha nasceu em 18 de novembro de 1928, na cidade de Ponta Grossa-PR, filho do Sr. Alcides da Silva Rocha e Dona Lilita Nunes Rocha, ambos falecidos.
Sendo seus irmãos, os cidadãos Pontagrossenses: Horácio Nunes Rocha, Luiz Nunes Rocha, Sidney Nunes Rocha, Rubem Nunes Rocha, Edny Rocha Saad, Alnary Nunes Rocha, Antônio Nunes Rocha, João Arivaldo Nunes Rocha, João Maria Nunes Rocha, Siloé Clodney Nunes Rocha, Rosaldo Lenington Nunes Rocha e Alcides Ivan Nunes Rocha.

Nael era casado com Lindamir Gubert Rocha, professora, sendo seus filhos o Engenheiro Roberto Gubert Rocha e a Administradora de Empresas Denyse Gubert Rocha.

Foi um lutador incansável no soerguimento da cidade de Ponta Grossa, que ele amava tanto. Fez parte da Fundação da 1ª Administração da Petrobrás em Ponta Grossa-PR, como projetista de prospecção técnica, onde se aposentou; foi projetista da construção civil, com várias obras na edificação de residências e prédios de nossa cidade, onde ele procurava valorizar quanto mais à cidade – a terra onde nasceu; era artista plástico de incomum talento, haja vista as exposições feitas de seu trabalho artístico e crônicas radiográficas escritas por José Corrêa Francisco, poeta Pontagrossense, lidas por João Ostrovski, da Rádio Nacional Sul de nossa cidade.

Em seu trabalho artístico, Nael procurava sempre homenagear a região dos Campos Gerais, sem visar qualquer recompensa monetária, pois era um devaneio de seu espírito amoroso pela sua terra; era privilegiado por Deus com uma inteligência fabulosa, e, seus conhecimentos culturais eram imensos, que os usava para ajudar os que o buscavam, tendo encaminhado muitos profissionalmente; estava sempre atuante como voluntário incondicional no campo da filantropia anônima e particular, o que lhe valeu um número enorme de simpatizantes e amigos.

Desportista vibrante, onde era considerado um dos melhores na arte da pescaria amadora. Na vida social, foi Diretor e também Presidente do Clube Pontagrossense; Diretor de Patrimônio do Clube da Lagoa, sendo o primeiro Presidente do PFL, no campo da política em Ponta Grossa.

No livro Ponta Grossa - Edição Histórica, comemorativa do 152º Aniversário de Ponta Grossa, Nael contribuiu com um prestimoso feito artístico com seus mapas geológicos, estando seu nome inscrito, juntamente com os demais colaboradores da edição Histórica de Ponta Grossas; na Universidade Estadual de Ponta Grossa, deu sua ajuda e colaboração graciosa, junto com outros abnegados, quando da instalação da Faculdade de Engenharia, principalmente no campo da prospecção geológica e também, na operação da máquina, à época novel, chamada MULTIPLEX.

Nael teve nesta vida uma passagem luminosa, deixando marcas indeléveis na história de Ponta Grossa, que ele tanto amou, bem assim, como um todo - os Campos Gerais.

Espelhando o sentimento do povo, a Assembléia Legislativa do Estado do Paraná e a Câmara Municipal de Ponta Grossa, apresentaram à família, sentimentos de pesar quando de seu falecimento em 19 de junho de 1996, na cidade de Curitiba-PR, deixando esposa e filhos, que procuram mirar-se no exemplo de bondade, humanismo e amor ao próximo, que ele cultivou diariamente como seu maior legado.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A FÉ, UM NEGÓCIO?




A comercialização da fé não é uma idéia nova, vem de tempos imemoriais. Muito já se falou e publicou, mas nunca é demais escrever algo a respeito.
Ponta Grossa, não é diferente de nenhum lugar, afinal, nenhuma cidade do mundo está livre da proliferação de seitas e cultos protestantes, talvez o mundo islâmico escape disso, porém, sofre com outros males, seus estados teocráticos, seu fundamentalismo terrorista, machismo violento, etc.

Aqui, não temos terrorismo, pelo menos não no seu sentido clássico, com homens bomba ou coisas do gênero, mas também sofremos violências de algumas seitas protestantes, e entre seus vários tipos, uma violência em especial é a mais preocupante. A violência consciente e premeditada que alguns pastores infligem a seus fieis, que inconscientemente, alienadamente, absorvidos por uma fé, que é autêntica, porém, parece até sobrenatural, permitem. Permitem que lhes tirem boa parte de seu dinheiro, em troca de graças, graças que parecem ser completamente fantasiosas, visto que não existe nenhuma comprovação, mas que para esses fieis são reais, e quando o suposto milagre, cura, ou graça não alcançada, não acontece, são plenamente justificadas pela falácia “foi a vontade de deus”.

Ao darem permissão a seus pastores, esses fieis justificam a existência desses tipos de igreja, que pela legislação brasileira, não precisa pagar impostos pelos seus ganhos, “ganhos da igreja” dizem alguns pastores, ora, as igrejas são eles!
Algumas dessas congregações são grandes empresas, com filiais pelo Brasil e pelo mundo, algumas de capital nacional, outras de capital internacional. Multinacionais da fé, que inspiram a qualquer pessoa, inclusive os mal-intencionados, a possibilidade de montar ou criar um culto novo, uma nova igreja.

O poder da oratória é a principal arma, aliado a um teatro bem armado no palco, no altar ou no púlpito, as musicas, as bandas, luzes, shows de fé. Tudo isso, eletriza, hipnotiza mentes humanas direcionadas, teleguiadas proclamando hinos, cantícos e orações, aos berros, de olhos fechados, tudo altamente sugestionado, ao ponto de haver tremedeiras e desmaios. Um transe induzido, verdadeiro horror, horas de horror, muitos cultos começam as sete da noite e terminam após a meia-noite. Tudo isso com o único objetivo de tirar dinheiro dos incautos fieis. E dá certo, dá certo cada vez mais.

Simultaneamente a essa realidade, existem pessoas que se reúnem para estudos bíblicos, formam outros tipos de igrejas, que não tem o show da fé e de arrecadação, porém, tem também um tipo de fé cega, que se baseia na bíblia, ponto à ponto, virgula à virgula e se contrapõe a igreja católica, e por isso também são considerados protestantes. Penso assim, pé-da-letra é pra gente que não pensa. Seus fieis procuram ter um estilo de vida segundo a receita que interpretam do velho livro hebreu. Esses não querem tirar dinheiro de ninguém, mas se acham superiores, por que vivem pela “palavra” e sabem verdades que nós, simples cristãos, ignoramos. Esses cometem a soberba.

A igreja católica ainda é a maior instituição religiosa do Brasil, seus métodos diferem em conteúdo e prática, mas tem o mesmo objetivo, sem falarmos no seu passado medieval, tão violento quanto o islã atual. Porém, na atualidade, essa igreja tem sido criticada muito mais por seu enorme conservadorismo do que por qualquer outra coisa, conservadorismo aliás, presente em todas as outras religiões aqui citadas, mas que na dimensão católica ganha uma repercussão maior, através das declarações oficiais do papa, sobre temas polêmicos como, o aborto, a pesquisa com células tronco, o celibato, os desvios da moral cristã de alguns sacerdotes e também o esvaziamento de seu discurso.

A reunião de pessoas para professar uma fé, é algo muito valioso, e todos esses aspectos tão negativos, causados por desvios de alguns fundamentalistas, enganadores, prepotentes e hipócritas, que se encontram, infelizmente, no meio de tantas pessoas honestas que praticam a caridade, fazem o trabalho árduo da evangelização e se doam com genuíno amor, causam um risco muito grande, na verdade, um risco que pode se tornar desastroso para as instituições religiosas sérias.

A associação e a organização de pessoas em torno de objetivos comuns e edificantes são necessárias para o processo contínuo da civilização humana, é a base para a construção da democracia.

E as perguntas que ficam são: O que fazer com a nossa fé? O que fazer com o nosso cristianismo? Bem, a opinião que me parece a mais coerente, é a que vem da etimologia da palavra religião, “religare”, ligação com Deus, e nesse sentido, precisamos também de discernimento ao escolhermos como, com quem e de que modo vamos professar nossa fé, tanto quanto para todas as outras escolhas de nossa vida, para fazê-las de modo consciente.

Seja qual for a religião, a mensagem que vale a pena seguir e que é a mais importante e também a mais simples e a mais difícil ao mesmo tempo, é aquela do cabeludo extraordinário que nasceu a mais de dois mil anos, a mensagem de amor e de paz, que alguns de seus pseudos-representantes jamais seguiram.

Alnary Rocha
23/04/2009

quinta-feira, 16 de abril de 2009

SALVE O HOMO-CONSUMIDOR! texto próprio


Ante a selvageria para consumir vista na inauguração de mais uma loja de uma rede de supermercados local, me peguei pensando na crise, e também em muitas coisas a respeito dessa coisa desenfreada, essa curiosidade alienada e incrivelmente comum das pessoas, de todas as classes, refletida nas filas a pé, nas filas de carros, na loucura pretensamente organizada do trânsito e nas filas até de bicicletas.

Mais que marcar o sucesso do empreendimento, reflete perfeitamente a nossa teleguiada sociedade contemporânea. Uma sociedade que usa um centro de compras, o tal “Shopping”, como parque de passeios e de diversões, e que com isso não pressiona devidamente as autoridades para a tão necessária revitalização do Parque Marguerita Masini, abandonado pela atual administração municipal, como também para a criação e ocupação segura de outros espaços destinados a isso. Uma sociedade, que em última análise, tem culpa por termos uma praça de aço e cimento brutos, a qual também permitiu alienadamente que chamassem de “Parque Ambiental”. E que vai a inauguração de uma loja de supermercado como se fosse a estréia de mais um filme da Xuxa, ou de mais algum show de dupla sertaneja, nem esse circo que está na cidade chamou tanto a atenção.

A crise, essa fica apenas nas notícias. Os ovos de páscoa acabaram em poucas horas, os cartazes de ofertas brilhando em meio a uma guerra por cestinhas ou carrinhos de compras, famílias inteiras passeando entre as gôndolas como se estivessem na praça do bairro, pais com crianças ao colo, mulheres simples das vilas, arrumadas como se fossem a igreja no domingo, realmente é de espantar!

Aquilo lá é uma loja, que vende produtos, não uma atração artística ou lugar de passeio! Nós devemos usar aquilo para nos servir, quando nos convier, a impressão que fica é de que os empresários fizeram um enorme favor a população inaugurando mais local para o laser das pessoas, e não é isso, se você não tiver dinheiro, você nem entrar lá poderá. Não estou aqui fazendo uma crítica a iniciativa do grupo empresarial, que aliás, merece o sucesso consolidado em anos de trabalho e honestidade, mas sim, criticando como as pessoas encaram uma inauguração de loja que tem o objetivo de tirar-lhes seu dinheiro em troca de mercadorias, uma relação econômica legal, porém, que não deveria jamais, ter esse absurdo sentido lúdico. Isso mostra o quanto nossa sociedade está a mercê do capitalismo, fragilizada psicologicamente no puro impulso: “compro, logo, existo”.

Outra coisa que está me incomodando muito, é a relação que existe entre as operadoras de cartões e os comerciantes, e por conseguinte à nós homo-consumidores. As operadoras cobram aluguel dos comerciantes para eles terem aquelas maquininhas que muitas vezes “quebram o galho” quando esquecemos de ir ao banco, pois bem, nem todos os produtos podem ser comprados por cartão de débito, os comerciantes alegam que as operadoras levam mais de dez dias para liberarem o crédito na conta deles, e então, produtos como cartões telefônicos, recarga de celulares por cartão, cigarros, entre outros, em alguns lugares, mais particularmente em alguns postos de gasolina, não se pode comprar com cartão de débito, o que, na minha opinião de homo-consumidor, é um absurdo, afinal se paro o carro num posto, abasteço de combustível, compro um refrigerante, um chocolate, um cartão de recarga para o meu celular e um maço de cigarros, espero poder pagar com meu cartão de débito, ou de crédito, afinal, essa é uma opção que o comércio coloca a minha disposição, portanto, é meu direito pagar dessa forma, porém, nesse conjunto de coisas, apenas poderei levar no meu cartão, o refrigerante, o chocolate e o combustível, o resto não! Isso é, repito, um absurdo, ou não se aceita cartão para nada, ou se aceita cartão para tudo, inclusive também é meu direito não levar nada, em vista da recusa do estabelecimento, e se já houver abastecido, que retirem inclusive o combustível do tanque do meu carro!

Nós homo-consumidores, além de alienados, fascinados por lojas de supermercado e shopping centers, estamos aceitando cada coisa, que dá medo!

sexta-feira, 27 de março de 2009

VISITE PONTA GROSSA? artigo próprio


É incrível como as coisas podem ser contraditórias, ou como a administração da cidade não se entende.

Nos últimos finais-de-semana, as pessoas tem notado a dificuldade de sair na cidade, apesar do site do CVB – Convention Visitors Bureau, colocar inúmeras opções, como os restaurantes, que aliás, são de excelente qualidade, todos sabem que o movimento da cidade desde os meus tempos de adolescente, lá se vão 25 anos, é na região da UEPG, o famoso “bobódromo” de Ponta Grossa.

Antes de permitirem, para dar prosseguimento ao plano neoliberal dos atuais governantes e seus mandatários, a extinção do Cine Inajá, que hoje é mais uma igreja/empresa (que não paga imposto, é claro), para seguir como “maria vai com as outras” o modelo sem graça (mas que dá dinheiro) de cinema em Shopping Center, esse “bobódromo” se prolongava pela rua Sete de Setembro, seguia pela XV de Novembro, depois pela Santos Dumont em frente ao Biba's, seguindo pela Dr. Colares e descia para a Eng. Schamber, seguindo em direção a UEPG, atingindo-se a Bonifácio Vilela, hoje Av. München, que ganha esse apelido uma quadra depois de cruzar a rua Dr. Francisco Burzio. Esse era, e sempre foi o movimento noturno da cidade de Ponta Grossa, os restaurantes são boas opções sim, para um determinado e pequeno público que pode fazer refeições fora e gastar mais de R$ 100,00 (em duas pessoas, em média) mas o movimento de bares, movimento popular, é a Bonifácio Vilela e seus arredores na altura da UEPG.

Quando o populista prefeito Jocelito Canto “criou” a Av. München, nada mais fez do que acentuar essa característica, e é claro isso trouxe mais um impulso aos comerciantes da região, que investiram mais nos seus estabelecimentos, criaram-se novos lugares, fazendo da região, a única concentração de entretenimento da Cidade.

Hoje, vemos ações das autoridades, proibindo o acesso e o estacionamento na região, praticamente “quebrando” esses comerciantes, deixando a região vazia, e que vai se esvaziar mais e mais, desvalorizando comercialmente a região. Isso está acontecendo pela reclamação de moradores quanto ao barulho, etc. É claro que os moradores tem suas razões, mas o barulho de automóveis e do som dos carros acontece única e simplesmente pela falta de policiamento, pela preguiça ou pela mesquinhez do governo municipal. Explico:

Acham muito mais fácil, proibir o estacionamento em torno da UEPG, ou proibir a circulação de veículos na região, do que patrulhar as ruas, a Guarda Municipal, que aliás foi criada pra isso mesmo, hoje exerce o papel de polícia e ataca apenas os bairros pobres, sendo que se uma ou duas patrulhas ficassem com as viaturas fixas em pontos estratégicos e houvesse uma patrulha a pé, com não mais que dez homens patrulhando em duplas, sem falar nas motos, o problema do barulho acabaria, bastava recolher uns dois ou três veículos que abusassem do som automotivo, aliás para isso deveria haver alguma lei mais rígida, pois é mesmo um absurdo, tenho certeza que os moradores da região teriam o seu sossego.

Como no próprio site do CVB diz, Ponta Grossa é uma cidade universitária, isso quer dizer uma cidade que tem um grande número de jovens e a “moçada” gosta de som, de diversão e uma coisa atrai a outra, e é esse o combustível da noite, é por onde os comerciantes podem ganhar dinheiro, é onde os turistas que visitam a cidade sabem que encontrarão gente bonita, lugares interessantes e vão gastar o seu dinheiro movimentando a economia.

Outro aspecto que é interessante ressaltar, essas medidas das autoridades é inócua, pois o barulho não cessa e também acontece durante a semana, isto é, no período de aulas na UEPG, tornando quase impossível dar e assistir aula nas salas da UEPG que ficam na Rua Riachuelo, rua em que é proibido estacionar nos fins-de-semana, mas que de segunda à sexta-feira é um caos pela falta de patrulhamento, numa contradição ainda mais gritante, nos fins-de-semana esperam uma “paz” que não existe e que através dessa ação de governo prejudica os comerciantes da região, e durante a semana onde ela é necessária para o bom andamento das aulas na Instituição de Ensino Superior, essa paz não vem, devido a preguiça, falta de planejamento ou atendimento propositadamente equivocado e voltado ao interesse de apenas algumas pessoas, sabe Deus.

Enquanto isso, nossos turistas, que são poucos, e que muitas vezes tem uma impressão desagradável da cidade, vão sumir cada vez mais, a própria população que freqüenta a região, vai sair de lá, e é claro, num movimento lento, quem sabe, pelos próximos 25 anos.

Essa situação é tão contraditória, que até mesmo, perverte a lógica capitalista de concentração, como é o caso dos centros de compras, que num erro de linguagem, chamam-se no Brasil de Shoppings, quando o certo seria Mall, ou seja, alí onde temos uma concentração de bares e casas noturnas que dão opção para diversão noturna, está existindo por parte das autoridades uma ação de dispersão para atender a interesses, sabe-se lá de quem, e o pior, sem dar a atenção mais importante, que são às aulas dos cursos da UEPG.

Isso simplesmente levará à duas coisas, primeiro vai quebrar os comerciantes e segundo não vai resolver o problema.

Alí, a solução é apenas uma, policiamento com estratégias inteligentes, policiais a paisana, detenções e apreensões de veículos, não importando se o proprietário é algum fulano rico, ou filho de algum fulano rico ou de alguma forma influente. E isso continuamente, durante os sete dias da semana. Até por que o problema são os veículos e o som desproporcional, inclusive de péssimo gosto musical, por que as pessoas ainda vão freqüentar os bares, e o barulho dentro dos estabelecimentos é outra coisa, é da alçada de quem libera os alvarás de funcionamento, e se estão dentro das Leis, nada há que se dizer, porém, proibindo-se o acesso da maneira como se tem feito, acontecerá, reitero, apenas a dispersão de clientes e a conseqüente quebradeira dos comerciantes, além é claro, da desvalorização do local enquanto região comercial, consolidada há mais de 25 anos.

Essa preocupação das autoridades municipais com o centro da cidade, como se nota pelas obras do engenheiro prefeito, tem de ter nesse caso, um foco de patrulhamento e identificação dos transgressores, e não o prejuízo dos comerciantes.

Isso só faz pensar e questionar, para que serve a Gurda Municipal?


Alnary Nunes Rocha Filho, 42 anos.

Geógrafo e Mestrando em Ciências Sociais Aplicadas - UEPG

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

ORIGEM DA FAMÍLIA NUNES ROCHA

na foto: Alcides da Silva Rocha e Anna Ryta Nunes Rocha - Avós Paternos do autor do Blog, a imagem é do dia do casamento de ambos.


Descendentes de portugueses e italianos por parte de pai, franceses e espanhóis
por parte de mãe.


Pais:


Alcides da Silva Rocha e Ana Rita Nunes Rocha. (Avós paternos do autor do Blog)

Descendentes:


Filhos:

Horácio, Luiz, Sidney, Naél, Rubem, Edny, Alnary, Antônio, João Arivaldo, João Maria, (Faleceu no mesmo dia de seu nascimento), Siloé Clodney, Rosaldo Lenington e Alcides Ivan. –Todos NUNES ROCHA.

Netos:

Daisy Vivian, Gilberto Luiz e Mauro – Filhos de Horácio Nunes Rocha e Donaide Iurk Rocha;

Eliana, Vera Lúcia, Luiz Carlos e Ana Paula – Filhos de Luiz Nunes Rocha e Neide Palhares Rocha;

Maria Cristina e Berenice – Filhas de Sidney Nunes Rocha e Sirlei Gaspar Rocha;

Roberto e Denyse – Filhos de Naél Nunes Rocha e Lindamir Gubert Rocha;

Ana Maria, Márcia Maria e Sheila Maria – Filhas de Anoar Saad e Edny Nunes Rocha;

Alnary e Isabela – Filhos de Alnary Nunes Rocha e Sônia Maria Rocha;

Cíntia – Filha de Antônio Nunes Rocha e Mirian Capp Rocha;

Lílian, Fábio e Adriana – Filhos de João Arivaldo Nunes Rocha e Loremi Pioli Rocha;

Eduardo e Fernando – Filhos de Siloé Clodney Nunes Rocha e Soeli Fanchim Rocha;

Mônica e Fabiano – Filhos de Rosaldo Lenington Nunes Rocha e Regina Luiza Rosas Rocha;

Rafael e Ana Rita – Filhos de Alcides Ivan Nunes Rocha e Maria Inês Pinto Rocha;

Bis-netos:


Jéssica, Joyce e Jennifer – filhas de Daisy Vivian Rocha Protti e José Messias Protti;

Cristiane, Fabielle e Juliano – filhos de Gilberto Luiz Iurk Nunes Rocha e Maria Helena Domingues Rocha;

Júlia e Mariana – filhas de Mauro Iurk Rocha e Sandra Meirelles Rocha;

Viviane – Filha de Vera Palhares Rocha e Wilson Zanardo;

Luca – Filho de Luiz Carlos Palhares Rocha e Janaina Cristiane Bueno Palhares Rocha;

Felipe – Filho de Ana Paula Palhares Rocha e Carlos Mendes;

Felipe e Camila – Filhos de Cristina Rocha e Elias Deab;

Marina e Luiza – Filhas de Ana Maria Saad Rocha Francisco e Flávio Francisco;

Lucian e Igor – Filhos de Isabella Rizental da Luz Rocha e Xisto...;

Ramayana e Emmanuel – Filhos de Alnary Nunes Rocha Filho (Lilo) e Makerly Rocha;

Rafael e Gustavo – Filhos de Lílian Rocha Dissenha e José Luiz Dissenha.

Isabela e Ana – Filhas de Cíntia Caap Rocha e Wilson...;


Ascendentes


Avós Paternos:

Coronel Antônio Maria da Rocha (Tico) e Luiza da Silva Rocha.

Naturais da cidade de Taquari-RS – Eram proprietários de grandes Fazendas no Estado do Rio Grande do Sul e no Estado do Paraná. Muito ricos e abastados. O Vovô tinha a patente de Coronel da Guarda Nacional, na vigência do 2º Império.

Tiveram 11 filhos:-

1- Alexandre
2- Eulina
3- Honorina
4- Aurora
5- Castorina
6- Izaurina
7- Acácio
8- Felisbina
9- Ursulina
10- ALCIDES – Nosso pai (Avô do autor do Blog)
11- Ernestina

Bis-avós Paternos:

João José Maria e Cândida da Silva Rocha. (Bisavós do autor do Blog)

Naturais da cidade de Taquari-RS – Eram proprietários de grandes Fazendas no Estado do Rio Grande do Sul.
Possuíam muitas terras. Eram fazendeiros ricos e abastados.

Tiveram 11 filhos:-

1-Sofia Maria da Rocha
2-Joalina Maria da Rocha
3-Severino Maria da Rocha
4-ANTONIO MARIA DA ROCHA - Nosso avô. (Bisavô do autor do Blog)
5-Serafim Maria da Rocha
6-Manoel
7-Delfina Maria da Rocha
8-Delfino Maria da Rocha
9-Maria
10-LEONEL MARIA DA ROCHA – General Leonel Rocha, tio de papai.
11-Afonso Maria da Rocha

Tris-avós paternos:

José Maria da Silva e Hypolita Maria da Costa.

Eram naturais da Freguesia da Nossa Senhora do Loreto da cidade de Lisboa – Portugal.
Eram fazendeiros por herança de seus pais e, aumentaram ainda mais as suas propriedades, o que os deixou muito ricos.

Tiveram 6 filhos:-

1-Vitoriano
2-Leocádia
3-Domingos
4-José
5-JOÃO JOSÉ MARIA-Pai de nosso avô Coronel Antonio Maria da Rocha
6-Carolina

Tetra-avós paternos:

Domingos da Silva, natural da cidade de Veneza – Itália e Maria Margarida, natural da cidade de Lisboa – Portugal.

Eram fazendeiros e comerciantes.


Tiveram um filho:-

José Maria da Silva.


Barão de Antonina e Barão de Ibicuí:

O Barão de Antonina, João da Silva Machado, primeiro Senador da Província do Paraná, vigência do Império, precursor da Emancipação Política e Econômica da 5ª Comarca de São Paulo em 1843, que se tornou então a Província do Paraná e mais tarde no Estado do Paraná e, o seu irmão Francisco de Paula e Silva, o Barão de Ibicuí, eles eram tios de nossa avó Luiza da Silva Rocha esposa de nosso avô Coronel Antônio Maria da Rocha, genitores de nosso pai Alcides da Silva Rocha.

General Leonel Rocha:



O General Leonel Rocha, um dos comandantes da Revolução Federalista de 1893, e também, da segunda Revolução Federalista de 1923/1924, bem assim, foi um dos comandantes por ocasião da revolução de 1930, que deu à posse para Getúlio Vargas na Presidência do Brasil. Foi um dos comandantes contra o levante revolucionário do Estado de São Paulo em 1932, chamada de “Revolução Constitucionalista”. Ele era nosso Tio-avô, pois o nosso avô Coronel Antônio Maria Rocha era seu irmão. O General Leonel Rocha, portanto era tio de nosso pai Alcides da Silva Rocha.


Avós Maternos:


Coronel Horácio Nunes e Ubaldina Santana Nunes.

O Coronel Horácio Nunes era natural do município de Guarapuava-PR, tendo nascido na Fazenda Candoí de propriedade de seu pai, Antônio Clemente de Souza. Hoje, a então Fazenda Candoí é uma cidade muito próspera do Paraná. Mais tarde, o Vô Horácio Nunes recebeu como herança de seu pai a Fazenda Candoí. Também possuía a Fazenda Boa Vista, que abrangia desde a vila de Rio das Almas até a atual cidade de Florestal. Foi um dos fundadores da cidade de Teixeira Soares-PR, em terras da sua Fazenda Boa Vista.

Sua esposa Ubaldina Santa Nunes, a nossa avó, era natural da Fazenda Estância de Águas de Santa Clara, município de Guarapuava-PR, que mais tarde recebeu por herança de seus pais.

O Coronel Horácio Nunes, foi o doador de terras para a passagem e construção da Estrada de Ferro que então pertencia aos ingleses, dando a origem a Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande do Sul.

Foi o fundador da Vila de Boa Vista, hoje é a próspera cidade de Teixeira Soares-PR. – Todas as benfeitorias da cidade de Teixeira Soares foram de iniciativa e doação dele.
O Coronel Horácio Nunes era um político muito dinâmico e bem quisto do Estado do Paraná, tendo contatos e ótima aceitação na política federal. Era muito respeitado por todos que privavam de sua presença esclarecida e ponderada. (Pai de mamãe, Ana Rita Nunes Rocha – Lilita).

Bis-avós Maternos:

Antônio Clemente de Souza e Ana Maria do Sacramento Nunes. Ela era espanhola de nascimento. O pai era espanhol, e a mãe era francesa.

Fazendeiros muito próspero da região de Guarapuava e da região de Entre Rios-PR. (Pais de Vovô, Coronel Horácio Nunes).

Nós os Nunes Rocha, portanto temos a descendência portuguesa e Italiana pelo lado de nosso pai Alcides da Silva Rocha (Rochinha) e a descendência francesa e espanhola pelo lado de nossa mãe Ana Rita Nunes Rocha (Lilita).

Fazendas:


As fazendas de nosso avô Coronel Antônio Maria Rocha e de nossa avó Luiza da Silva Rocha, situavam-se no Estado do Rio Grande do Sul e no Estado do Paraná, nos municípios de Taquari-RS, Erechim-RS e Palmeira das Missões-RS. Tinham ainda a Estância dos Dois Irmãos, que abrangia uma grande região do Estado do Rio Grande do Sul.
Possuíam também, fazendas nos municípios de Castro-PR e Jaguariaíva-PR, com a fazenda denominada Fazenda Taquaral, que abrangia desde a cidade de Jaguariaíva até a cidade de Cachoeirinha. (hoje, Arapoti);

As fazendas de nosso avô Coronel Horácio Nunes e de nossa avó Ubaldina Santana Nunes (Nhara), situavam-se nos municípios de Guarapuava-PR, Irati-PR, Entre Rios-PR ou Palmeira-PR.

Por certo, falta relatar muitas outras coisas que deixaram de ser anotadas pelos nossos antepassados, mas, as que eu tenho conhecimento relatei.

Fica em aberto para meus irmãos ou parentes acrescentar ou retirar algo. Peço ainda desculpa pela pobreza de meu vocabulário, estilo e tudo o mais que eu tenha omitido.

Composta, digitada e formatada em 21/07/2006, na cidade de Ponta Grossa-PR por Horácio Nunes Rocha, para atender uma solicitação da querida sobrinha Isabellinha, filha de nosso inesquecível irmão, Dr. Alnary Nunes Rocha

sábado, 17 de janeiro de 2009

DESEJO – Enviado por minha querida Beth



Desejo que sua alma cante
Desejo que seu sorriso encante
Desejo que seus olhos brilhem de amor
Desejo que sua vida tenha muita cor
Desejo que viaje pelas estrelas que criou
Desejo que realize os sonhos que sonhou
Desejo que ouça só melodias suaves do coração
Desejo que tragam boas noticias durante a canção
Desejo que seus desejos venham com esperança
Desejo que os sentimentos sejam fiéis como de criança
Desejo que pise relva macia com seus pés nus
Desejo que céu iluminado lhe cubra eternamente de luz
Desejo que todas suas tristezas cheguem ao fim
Desejo que no passar do tempo nunca se esqueça de mim! 

Enviado por scrap no Orkut por Beth, uma pessoa linda por dentro e por fora!