sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A CHUVA - pretenso poema




Chove, venta, molha

As lágrimas dos céus parecem já lamentar

O estrago que farão ao chegar


Lágrimas finas lamentam chuvas passadas

Lágrimas grossas, primeiro chegam e depois lavam tudo

Levam tudo em suas aguadas


É tempo de chuva larga

É preciso cuidar para não chorar também

O nosso lamento pelo que a chuva estraga


Mas a chuva que destrói sonhos

É a mesma que os constrói

Fertiliza a terra e põe a girar moinhos


As chuvas e as lágrimas

Tão profunda natureza

Consegue reunir nas gotas o perigo e a beleza


Chuva


Alnary Filho - 25/02/2011

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